Responsável por levar a outros patamares a elaboração de móveis no país e por ajudar o design brasileiro a ser reconhecido mundialmente, o arquiteto possui dezenas de obras marcantes. Sempre utilizando madeiras nativas, ele estreou em 1954 com o banco Mocho.
Sergio Rodrigues é esta figura iluminada de personalidade marcante, que soube transformar suas inquietações numa obra coerente e reveladora da cultura brasileira.
Sergio é, sem dúvida alguma, uma das mais admiráveis expressões do design em nosso país. O traço coerente e único inscreveu seu nome na história do design do século 20, sobretudo pela criação de uma grande variedade de produtos, dos quais o mais famoso é a Poltrona Mole.
No ano seguinte criou sua loja, a Oca, em Ipanema, no Rio. Foi por causa dela que o arquiteto Oscar Niemeyer se interessou pelo trabalho do designer e o convidou para criar móveis para alguns prédios de Brasília, como o Palácio do Planalto e o Itamaraty. Sua obra mais famosa (e copiada) é a poltrona Mole, feita de jacarandá e couro, que venceu em 1961 o Concurso Internacional do Móvel de Cantù, na Itália, abrindo as portas do mundo para o trabalho do artista. Hoje em dia a cadeira custa cerca de R$ 12 mil.
No próximo dia 22 a loja Dpot (al. Gabriel Monteiro da Silva, 1.250, Jardim América) inaugura uma exposição em homenagem aos 60 anos de trabalho de Sergio, com a exibição da última criação do designer, a poltrona Benjamin.
http://www.sergiorodrigues.com.br/
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