domingo, 30 de agosto de 2015

Casa de 190m² em Ubatuba pertinho da praia e da mata.

Construção contorna restrições e supera desafios impostos pelo terreno para ficar próxima do mar e da mata.

 
Antes mesmo de mergulhar nos desenhos de sua casa em Ubatuba, SP, a arquiteta Rita Martinussi já sabia as feições dela: estrutura metálica, paredes externas de tijolos maciços, caixilharia de madeira e telhado com telhas cerâmicas. Por quê? “Meu pai, dono do terreno e da construção já existente no lote, me pediu para desenvolver um projeto semelhante ao dele”, justifica. Até aí, nenhuma dificuldade. Mas, muito próximo da praia e inserido na mata nativa, o lote de 880 m2 impunha outras restrições: a preservação de uma faixa de 33 m junto ao mar (exigência do Patrimônio da União), a supressão de, no máximo, metade da vegetação (normas da Cetesb), a obrigatoriedade de manter 1,50 m de recuos laterais (regra do condomínio) e uma rua de acesso que dividia a área total ao meio. Além disso tudo, o terreno chegava a 77% de inclinação. “A solução foi aproveitar o espaço vertical e distribuir os ambientes em três pavimentos”, diz a arquiteta. Para integrar a casa à natureza e conferir ao conjunto uma sensação de amplitude, ela lançou mão de amplos painéis de vidro temperado.



Seguindo os traços da casa paterna existente no lote, a arquiteta encarou as restrições da área e ergueu este refúgio no meio da mata. Na fachada virada para o mar, as esquadrias de vidro e ipê e as portas de correr envidraçadas deixam salas, cozinha e quartos integrados ao exuberante cenário natural.


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