terça-feira, 2 de junho de 2009

Meio Ambiente

Prezados Amigos e Gestores,
Para conhecimento.
Renato Ribeiro

Só o deserto do Saara está livre da ocorrência de terremotos, diz pesquisador.



O único lugar do mundo livre da ocorrência de um terremoto é o deserto do Saara, na África, segundo o chefe do Departamento Sismológico da Universidade de Brasília (UnB), George Sand de França. Em entrevista ao programa Revista Brasil da Rádio Nacional, França aproveitou para dar a definição de técnica de terremoto, que é o movimento entre dois blocos que estão sob pressão.Esse movimento acontece onde há fraturas e a maioria delas é entre placas tectônicas, que são blocos, e quando essa pressão quebra a resistência dela [da placa] acontece o terremoto e gera esses abalos sísmicos violentos, explica.Segundo o pesquisador, a grande maioria dos tremores, 99%, ocorre nas bordas das placas tectônicas e o restante no interior das placas. O maior terremoto registrado até hoje foi, em 1960, no Chile, e atingiu 9.5 pontos na escala de Richter. A escala mede a intensidade dos terremotos, que vai até os 10 pontos.França disse, ainda, que a zona da Terra onde há maior atividade sísmica é localizada no Círculo de Fogo do Pacífico, que engloba toda a costa do Oceano Pacífico, o Japão, a Rússia e os Estados Unidos até a costa oeste sul-americana.Ele lembrou que, no Brasil, a região Nordeste é onde há mais registros de abalos sísmicos. As cidades de Sobral (CE) e João Cândido (RN) são os locais onde foram registrados tremores de terra. Outro local onde também há registro de tremores é na cidade de Porto Gaúcho (MT).Outro episódio citado pelo pesquisador foi a cidade de Januária (MG), que ocorreu no fim de 2007. Com o terremoto, algumas casas foram atingidas e uma criança morreu. É o primeiro caso que a gente vê que está ocorrendo atividade sísmica freqüente, disse.França afirmou ainda que, na história da Itálita, há vários registros de terremotos, mas que não se esperava um tremor de tamanha magnitude, como foi o caso dos abalos que atingiram a cidade Áquila, de intensidade 5.8 na escala Richter.


Pesquisa da UFRJ busca produzir etanol a partir de alga marinha.

Uma pesquisa da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) usa um tipo de alga que não se encontra em qualquer lugar. Tem origem na Ásia, mas no Brasil é que se revelou a possibilidade de se extrair álcool combustível delas.Nem dá tempo de se distrair com a paisagem. Estamos navegando nas águas de Itacuruçá, litoral sul do estado do Rio de Janeiro. Nosso destino não é uma praia. Estamos atrás de uma plantação: discreta, perto de um costão - dentro d’água, de algas. O que também pode surpreender alguns é a serventia dessas plantas.As algas são as maiores produtoras de oxigênio do planeta. Ajudam a limpar as águas, por se alimentarem de matéria orgânica, esgoto. Acredite: com a Kappaphycus alvarezii, nós temos contato todos os dias. Ela já é conhecida e explorada há anos em diferentes pontos do mundo, especialmente na Ásia. Dela se extrai uma geléia, a carragena, que é utilizada em vários produtos: pasta de dente, presunto, xampu e sorvete.No Brasil, até agora, só houve autorização de plantio entre a Baía de Sepetiba, no Rio, e Ilhabela, em São Paulo. O cultivo é fácil e rápido. Em 45 dias, a alga está no ponto da colheita. Feita no braço, trazendo a rede que as mantêm na superfície. Você não sabia, mas já existe uma pesquisa para extrair da Kappaphycus alvarezii mais um produto. Alga seca - A pesquisa do professor Maulori Cabral, da Universidade Federal do Rio, já dura dois anos. “A partir dessa alga seca, a primeira coisa é fazer a reidratação, com a lavagem para tirar sais. Ao lavar, você tem as algas que começam a ser reidratadas", mostra Maulori Cabral.A fervura desse material é a próxima etapa - adicionando ácidos para "quebrar" a carragena, transformando-a em um líquido. Depois, nova mistura, agora com leveduras, células que fermentam e produzem álcool a partir de moléculas de açúcar. Após 26 minutos, na estufa a 30ºC, em uma temperatura agradável, a quantidade de gás no tubo mostra que houve uma fermentação perfeita.“Se tem gás na parte de cima, isso significa que o líquido tem uma mistura de água e etanol. Para ser utilizada como biocombustível, a mistura precisa ser destilada”, explica Maulori Cabral. Segundo o professor Maulori, se tudo der certo, em 2013 o projeto sai do papel. Ainda é preciso aumentar a produção de algas, melhorar as técnicas, investir em novas pesquisas. Só assim, teremos a que está sendo considerada a terceira geração do álcool combustível.Ainda falta muito para isso se tornar realidade. Mas, segundo os pesquisadores, existem vantagens de se retirar álcool de alga, se comparado com o de cana: é possível uma produção bem maior na mesma área plantada e não ocupa terra, solo. Não é preciso usar água doce para irrigar. E ainda: a cana tem de ser colhida e moída rapidamente. Já a alga, depois de seca, pode ser estocada, servindo para regular a safra. (Fonte: G1)

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